quarta-feira, 25 de maio de 2016






Amava-a tão profundamente que arrancou-lhe a carne dos ossos e deu de comer aos porcos. O esqueleto ele torrou e moeu, depositando o pó nos tanques onde descansava um lote de baltic porter recém-fermentada. Envasou-a em garrafas de 500 ml e bebeu a primeira ao fim de uma tarde gelada de maio. Venceu todos os concursos dos quais participou com aquela cerveja. Animado, repetiu o mesmo procedimento com Ivone, Sandra, Pilar e Ana Beatriz, sem entretanto alcançar sucesso similar. Nada que o surpreendesse, pois sabia que jamais haveria mulher como Marilda.






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